quarta-feira, 18 de junho de 2008

Meu Nome é Taylor (Drillbit Taylor)


O primeiro que o espectador pensa ao ser apresentado aos personagens desse filme é que estamos diante de uma espécie de flashback da vida dos protagonistas de Superbad (não é a toa que ambos filmes compartem parte da equipe de roteiristas e produtores). Então temos, o gordinho, o magrinho de óculos e freak que temos que descobrir já que em sua aparência e acredite somente em sua aparência é algo mais normal.

Também nessa ocasião um dos três junta-se a outros dois, amigos de sempre. Tem outras semelhanças, como todos aqueles que caem em clichês nesse tipo de cine norte americano juvenil (festas privadas em mansões, diálogos picantes e gozadores, aventuras e desventuras amorosas, etc.) para ser um versão (não oficial) mais infantil daqueles deliciosos personagens, aqui não existe a obsessão pelo sexo oposto, concentrando apenas nos problemas que os mega-freaks tem no colégio onde são expostos aos abusos dos mais populares. O que tem graça é que um deles é um dos assassinos columbeiros de Elephant, que de alguma maneira se auto parodia.

O problema é que esse filme tem menos graça e é menos inspirado que Superbad (ainda que tem seus pontos altos) e sem a mensagem não tão sutilmente oculta que apontava detalhes da relação entre os protagonistas tão insólitas nesses subgênero, com um final que elevava acima de outras obras similares. Aqui não tem nada disso.

E infelizmente temos Owen Wilson que depois de sua tentativa de sair do meio e não digo somente do cine, não é o mesmo sem Bem Stiller ou Wes Anderson.


Nota 6

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