terça-feira, 6 de novembro de 2007

Michael Clayton


É um filme às vezes intrigante e às vezes aborrecido, novo exercício de Clooney para reivindicar-se como bom ator, mas ainda não consegue evitar que seu rosto ocupe todo o cartaz do filme buscando vender o filme a um publico maior.
Aqui se cozinha um novo filme sobre a integridade e a responsabilidade de fazer o correto frente à corrupção no complexo mundo da advocacia e as empresas modernas. O diretor, Tony Gilroy, tem meu respeito pelos roteiros da trilogia Bourne, mas na realização aqui esta um tanto desequilibrado, falta costurar algumas intrigas, dar umas pinceladas de sabedoria como no chato O Bom Pastor (preciso terminar de ver esse filme).
Clooney trata de adaptar-se ao seu papel de pseudo fracassado (não é advogado, nem policial), mas tem a pose de um Don Juan e acredita em seus papéis. Trabalho duplo que Clooney salvou em diversas ocasiões.
Tem que afiar bem os ouvidos e geralmente todos os sentidos, porque Michael Clayton, sim exige do espectador concentração. Mas nada de queimar neurônios.


Nota 6

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