sexta-feira, 10 de abril de 2009

Matando Cabos



Com humor inteligente na maioria das situações e com uma ótima narração, Alejandro Lozano consegue entreter durante um pouco mais de uma hora e meia com uma historia cheia de situações loucas, personagens excêntricos e boa musica.

O filme se torna curto pela ação desenfreada, na qual se misturam sem pausas todos os elementos do gênero ‘pulp’: violência, reviravoltas no roteiro, personagens surrealistas e sobre tudo um humor bem interessante. Desde o principio percebemos o que esta por vir, dois caras engravatados conversam no reservado de um banheiro de escritório enquanto outro esta seminu no reservado do lado, a partir daí não tem pausa para respirar, a ação é divertida, cheia de mal entendidos e manipulações e todos os atores estão corretos, desde os principais até os coadjuvantes.

Nota-se a influência de Tarantino em muitas cenas, mas não recria seus diálogos, mas também homenageia diversos diretores. A fotografia peca por ser muito estática num filme cheio de energia e existe uma terrível falha de continuidade, mas que não atrapalha num filme que exala o folclore moderno do México.

Diversão garantida.

Nota 7,6

Um comentário:

Anônimo disse...

O diretor até tentou dar uma de Guy Ritchie, mas nao conseguiu. O filme possui situações até inverossímeis e situações forçadas a extremo para conseguir completar seus 103 minutos. As reviravoltas a que se propõe para "esticar" o filme são um tanto tolas e como eu disse acima...forçadas. Já começa por não ter nada a ver o genro dele querer esconder o "Cabos" desmaiado de sua sala semi nu. Pra que???. Nada a ver a cena do empregado tirando as roupas de seu patrão desmaiado e usando-as. Nada a ver o "Cabos" desmaiado aquele tempo todo dentro do porta-malas do carro. Tem até uma ou outra cena engraçada, mas é só. Concordo que o filme veio para isso mesmo, ser uma comédia/suspense com reviravoltas, mas não consegue. É forçado demais. Faltou estilo e originalidade. Filme mediano com situações previsíveis o tempo todo. Não é lá grandes coisas.