segunda-feira, 3 de março de 2008

WAZ


Ainda que não tenha muito sentido, a historia poderia ter rendido algo mais (violência das ruas, policiais corruptos, assassinatos em série, elementos suficientes para criar um produto com alguma força. Mas aqui não é o caso. Não importa o tanto que tenta emular “Seven”, porque o diretor não consegue enganar ninguém (alias, alguns serão enganados). Tudo nesse filmes se resume a filme B. Diálogos e situações absurdas e um péssimo e preguiçoso ritmo narrativo.

Os atores estão destoados em conjunto, em nenhum momento ele parecem crer nas palavras que são muitas e desnecessárias que vão vomitando durante o filme. Em certo momento ate cheguei a pensar se eles na verdade pretendiam sabotar o malfadado projeto. Espero que a conta bancaria de Stellan Skarsgard tenha engordado consideravelmente (socorro Lars Vont Trier). Depois de rebaixar a esse nível, é o mínimo que pode acontecer.

O único que poderia salvar são as escassas porem intensas cenas de tortura sádica, o que é um prêmios para os fans de Saw. Mas ainda sim, esses dez minutos de excessivo sofrimento em nenhum caso justifica ter visto um filme de duas horas de duração que desanda em quase todas partes.

Mas WAZ tem uma qualidade que não deve passar despercebida: ela é digna de desaparecer de nossa memória depois de alguns minutos de seu fim

Nota 3

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