sábado, 8 de março de 2008

10,000 AC


Emerich é um diretor cuja carreira pode considerar excessiva. Metade megalomaníaco, metade medíocre, todos seus filmes tem característica comuns: historias simples com efeitos especiais mirabolantes, cenas de ação e uma evidente falta de sentido comum. 10,000 AC segue a risca todas as regras com fidelidade religiosa. Não tem nenhum rigor histórico, nem explicações de porque os homens pré-históricos (os da tribo do protagonista) se relaciona com masais, egípcios pré-faraônicos e umas espécies de hunos. Que ninguém questione o porque de aparecer mamutes se já estavam extintos. O filme é apenas um relato emocionante de um cara que vai resgatar sua prometida de uns tipos malvados, muito malvados.

O problema principal dos vários é que precisamente não tem emoção, nem suspense, nem tensão. As poucas vezes que adquire algo de garra é graças a musica de Harold Kloser e Thomas Wankler, discípulos de Hans Zimmer. Por outra parte os efeitos visuais, impecáveis, falha na recriação do tigre e no final do filme é risível. Sério, tinha um tempo que não ria tanto.

Mas pra que me preocupar com tais coisas, já que o filme é do mesmo que dirigiu ID4 e Godzilla, um diretor que com seu cine pretende entretenimento a qualquer preço e consegue.

Apenas um passatempo. Diria que uma obra prima estilo Street Fighter.
Nota 3.5

Um comentário:

Café Solilóquio disse...

Meu Caro: Concordo plenamente - mesmo sem todo o conhecimento histórico que vc tem , me causou um certo estranhamento nesses elementos convivendo entre si no mesmo bat-canal. Concluíndo seu comentário: Confesso que , GODZILLA , comparado com esse aqui vira um GOODARD!!

Brincadeira... Apesar de não ser um dos meus diretores preferidos SEI o quanto contribuiu para a sétima arte.

Abraçao