quinta-feira, 3 de julho de 2008

Pathology


Se o sangue te desagrada, esse não é filme que deve assistir.
Buscando algo comercial, Milo Ventimiglia e Alyssa Milano, nos trás um projeto curioso, mas sem novidades, seguindo os clichês de diversos filmes, se torna previsível e até desagradável em certos momentos, porem não deixa de ser interessante o que o diretor consegue manter e o ritmo que permeia o filme.

O começo do filme nos situa numa paisagem nauseabunda e atroz, que entrega tudo que veremos pela frente. Um grupo de médicos forenses, residentes ou não, brincam com cadáveres, fazendo eles de bonecos de ventríloco. O alemão Schoelermann debuta com um longa metragem que incomoda. Deixando à margem, que ás vezes pode ocorrer o impossível , Pathology, com sua realização correta e com ares modestos e pequenos, é angustioso e original.

Não que não exista ou exista um grupo de médicos forenses que são loucos que se não abrem um cadáver um dia, perde o equilíbrio psicológico e se divertem com cadáveres. Vem em minha mente a obra do fotografo Joel Peter Witkin, outro desses transgressores que remove a ética e a moralidade de sua obra.

Seja como for, o diretor nos presenteia com uma cena poética e envolvente, com uma lenta musica de Sakamoto de fundo que, infelizmente não vem acompanhada de sabedoria por trás das câmeras, mas que é explicita e pode contrabalancear todos os maus momentos visuais do filme e que ficara guardada na memória.

Nota 6

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