segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Hellboy 2 - O Exercito Dourado (Hellboy 2 - The Golden Army)


O diretor mexicano volta à tona com seu personagem fetiche Hellboy, o herói criado por Mike Mignola não poderia ter caído em melhor mão e me da saudade de outra ótima seqüência, “Batman Returns” do também grandioso Tin Burton, se em sua primeira incursão algo estava impedido, aqui tudo é liberado como num carrossel do qual não queremos ficar de fora, as semelhanças entre o cinema de ambos os cineastas são mais que evidentes e complementares, os dois possuem um universo particular único e intransferível, autores sem limites na imaginação, criadores de essências, verdadeiros mágicos do celulóide.

Pura orgia visual, perfeita demonstração do que deve ser uma boa adaptação dos quadrinhos, cine ‘pulp’, divertido e com vontade de vencer, um combinado delicioso que nos embebeda sem arrependimentos, uma constante montanha russa, poder e criação de um filme mágico e agradável até o final.

O roteiro é pouco consistente que às vezes escorrega mas é perdoável, as mensagens muito tímidas que soltam durante o filme no plano ecológico tão de moda ou a critica social sobre o preconceito da sociedade aos que são diferentes, mas isso não compromete o resultado final, também como ponto negativo é deixar a trama aberta para uma terceira parte, mas que será bem vinda.

O MELHOR: o mundo mágico que o diretor nos transporta constantemente, repleto de criaturas e seqüências com forças indescritíveis. O poderoso prefácio da infância de Hellboy, a batalha contra o Deus do Bosque, a canção cantada por Hell e Sapien, a musica de Danny Elfman, a fotografia de Guillermo Navarro, o excepcional trabalho de maquiagem, sua atmosfera e muito mais...

O PIOR: um vilão sem sal.

Nota 8

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