quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Espelho (Into the Mirror)


Começa bem, com uma cena bem sucedida num lavabo, mas acaba sendo mais uma historia oriental de fantasmas vingativos, mundos paralelos e conflitos psicológicos. Embora isso deixa com incógnitas, mas se origina no roteiro confuso e da trama meia frouxa e longa. Terror (mais suspense) psicológico com moças de cabelos longos que não descansarão ate saciar sua sede de vingança, isso não é o pior, mas também não é virtude.

O principal erro que alguém pode cometer é assistir “Into the Mirror” pensando ser um filme de horror. O filme do debutante Kim Seong-ho, contem seqüências que poderiam ser tiradas de qualquer trabalho feito para provocar tensão, alem de parecer muito aos filmes atuais que recorrem da sonoplastia para provocar sustos e tensão, mergulha o espectador em uma historia que fala sobre cicatrizes do passado, cujas raízes reaparecem constantemente, deixando o protagonista atolado num lamaçal de frustrações e de desespero, tentando superar todo esse leque de emoções que lhe sucedem.

Como de costume, isso se desenvolve com calma e sobriedade típicos dos filmes orientais, oferecendo uma historia com algumas seqüências legais com uma fotografia e trilha sonora respeitável.

No ponto de intriga e com um ponto a favor, poderíamos dizer que se desenvolve com manhã até o final, deixando o espectador ligado à tela. Uma pena, porém, que, para não ser discordante com outros produtos deste tipo fica muitas pontas soltas.

Talvez ele amarre essas pontas no ótimo final.

Uma boa interpretação do protagonista e alguns momentos no longuíssimo caminho que deixa um bom gosto na boca.

Nota 6

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