domingo, 11 de janeiro de 2009

O Curioso Caso de Benjamin Button (The Curious Case of Benjamin Button)


Tic tac, tic tac, tic tac, um novo relógio começa funcionar. Tac tic, tac tic, tac tic, o relógio funciona ao contrário. No novo filme de David Fincher o relógio biológico de Benjamim Button funciona no ritmo do tac, tic e é a chave da equação. Gostaria de pensar o que ocorreria se não houvesse introduzido na formula mágica esse ingrediente. Enquanto assistimos as vezes esquecemos desse elemento enquanto contemplamos a historia de uma vida. Mas esse conto já me contaram e o resultado final é apenas um agradável ‘déja-vu’.

De novo Fincher faz uso da filmagem digital e com isso perde um certo sabor e priva o espectador, teria ficado infinitamente mais bonita se filmasse em película.

Assisti ao filme com os nervos a flor da pele porque escutei sobre ela desde o principio, sabia muita coisa e esperava uma maravilha ou algo perto disso. Desejava com toda minha força, porque é uma historia que parece ter tudo para emocionar, a sensação final é boa, mas em geral uma lástima, não me comoveu em nenhum momento.

O filme trata da coisa mais escorregadia de todas no decorrer de uma vida e a falha principal eles não conseguiram equilibrar, o tempo. A larga duração não pesou em nenhum momento, mas o roteiro e a edição não funciona como deveria para construir um filme redondo sobre momentos vividos e momentos perdidos.

A primeira hora, que precisamente é a parte da vida de Benjamim em que Fincher e Roth mais se detém é a mais apagada e menos interessante, apenas vi a peculiar infância de uma criança, por muito que a Digital Domain fez maravilhas com um Brad Pitt envelhecido.

Tem um correto uso de efeitos especiais. A utilização da luz é inerte e manipulada. Tudo esta inflado, muito medido e por causa disso perde emoção real.

Mas a magia ausente dessa trama é a que se apodera em outras partes conseguindo falta de fôlego no episódio com Tilda Swinton, quando conta o romance de Benjamim e Daisy e nos minutos finais. O resto é bom, mas longe da excelência e em grande parte devido a velocidade que conta tudo que não nos deixa desfrutar de boas emoções. Não é assim muitas vezes na vida? Pode ser, mas não deixo de pensar que poderia ser melhor.

Tem um correto uso de efeitos especiais. A utilização da luz é inerte e manipulada. Tudo esta inflado, muito medido e por causa disso perde emoção real.


Reminiscências de “O Curioso Caso de Benjamin Button” com “Forrest Gump”:
-Forrest e Benjamim nascem com um problema.
-Ambos conhecem a mulher de sua vida durante a infância.
-Ambos vão à guerra.
-Ambos trabalham em um barco.
E o mais importante:
-Ambos roteiros escreveu Eric Roth.

Nota 8

3 comentários:

Anônimo disse...

q pessoa mais crítica, meu Deus...
quem escolhe apreciar a carreira de atores renomados como Brad ou Thom Hanks,não se apega a tantos detalhes, apenas aprecia...
que mal humorado este blá blá blá...sobre o filme, como se algum de nós fôssemos capazes de fazer melhor...

Anônimo disse...

q pessoa mais crítica, meu Deus...
quem escolhe apreciar a carreira de atores renomados como Brad ou Thom Hanks,não se apega a tantos detalhes, apenas aprecia...
que mal humorado este blá blá blá...sobre o filme, como se nós fôssemos capazes de fazer melhor...

Anônimo disse...

Bem, eu achei o filme muito bom, to até surpreso com polêmicas que eu não esperava encontrar, rs. Sobre o paralelo com Forrest Gump, eu também pesquei na hora só num me liguei que era o mesmo roteirista, rs...