segunda-feira, 19 de abril de 2010

Querido John (Dear John)


É claro que, à primeira vista, a história do filme não é nada original, mas uma vez que você dispõe a ver, pouco a pouco vai notando que tem algo que a torna diferente, ainda que a essência seja a mesma de sempre. Adequadamente dirigida, a história consegue chegar ao espectador e aos poucos o vai ligando a cativante história. Tem boas reviravoltas no roteiro e algumas surpresas, mas no geral é um pouco previsível. Boas cenas de amor e ódio são misturadas de forma exemplar nos distintos amores que alguém pode sentir o que se forma entre John e Savanna, o do protagonista com seu pai e o da surpresa final. Nós vemos como em um ambiente de solidão pode formar um amor intenso. Em resumo, poderia dizer que é uma história que define os termos como amor, compaixão, generosidade, confiança e, claro, drama. A história chega ao público por seu realismo, não é nada idílico que poderia passar somente em contos de fadas, é algo que possa acontecer a qualquer um.

As atuações não estão ruins. Do meu ponto de vista, há momentos que parece forçada, mas não há dúvidas que estão acima da média. Gostei da mudança de papel de Tatum, que estamos acostumados a vê-lo fazer o papel de durão e espero que Seyfried siga fazendo esse tipo de trabalho e não do tipo de “Jennifer’s Body”. Destaca-se a excelente atuação de Richard Jenkins. A trilha sonora é outro aspecto positivo, genial em grande parte do filme, ajuda a que o espectador se entristeça. Bonita fotografia. As paisagens levam a um ambiente de paz e tranqüilidade, com o som do mar tão relaxante.

Quanto ao aspecto negativo, os momentos das cartas são bastante longos e repetitivos, poderia ter reduzido um pouco. Sobra também à parte bélica e a última meia hora a história perde o fôlego, ficando ligeiramente mais pesada. Porém, o final é bom e bem realista.

Em conclusão, vale à pena dar uma olhada, eu esperava algo ruim e tive uma pequena surpresa. Permite lacrimejar um pouco e desafogarmos.
Nota 7

3 comentários:

Cristiano Contreiras disse...

Eu acabei de baixar este filme, recentemente, na net. A qualidade está boa, mas ainda não conferi.

Abraço!

pseudo-autor disse...

Eu estou querendo ver esse filme por causa do diretor. O Lasse Hallstrom é um dos poucos cineastas que conseguem fazer dramas humanos sem me entediar. Gosto muito do trabalho dele. E lógico que eu não vou perder a Amanda Seyfreid por nada desse mundo (difícil apagar a imagem que eu tenho dela em Mamma Mia. Como é bonita essa menina!).

Cultura? O lugar é aqui:
http://culturaexmachina.blogspot.com

Cristiano Contreiras disse...

tem msn?