sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Infestation


Cooper perdeu a mãe recentemente e tem uma inconsistente vida laboral, sempre chega atrasado e tenta as mesmas brincadeiras de costume, mas sua chefa esta cheia de seu comportamento e decide despedir-lo, momento no qual se escuta um estranho e penetrante som que os fazem levar as mãos aos ouvidos com o rosto estampando dor e a tela escurece.

Na seguinte cena vemos o escritório repleto de estranhos casulos cobertos com uma espécie de teia, um dos quais esta Cooper, que logo recupera o conhecimento e olha assustado ao seu redor e sem tempo de assimilar a situação se vê atacado por um gigantesco escaravelho com dentes e com pinças ameaçadoras e envergadura similar a um São Bernardo do qual consegue escapar para logo em seguida ser atacado por outro bicho que esta pendurado no teto e que cai em suas costas de surpresa.

A partir desse momento, com a aparição de outra variante alada dos bichos que atuam agarrando as pessoas como se fossem águias e levando-os, nas particularidades do grupo de sobreviventes e a relação que estabelecem entre ele e outros grupos que vão encontrando, temos uma modesta, entretida e divertido filme B com todas suas regras, na que a ação não decai e nenhum momento, com um desenvolvimento da trama na comedia e no terror em partes iguais (suave, nem comedia descerebrada, nem muito gore), com sua correspondente historia amorosa, suas ótimas gags (tanto no nível do dialogo, como no visual), com uns efeitos especiais e trabalho autoral digno.

Ray Wise entrega carisma e tem a seu cargo as melhores cenas e Chris Marquette no papel do filho deste, é o eixo da historia (relações familiares, amorosas e de autoconhecimento que desemboca no enfrentamento final).

Gags para recordar: solipsista, o encontro com “Lucy” e a confissão de Cooper a sua amada se caso for picado.

Nota 8

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