segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Saw 4 - Jogos Mortais 4



A orgia gore que estava esperando não aconteceu, no seu lugar entrou um roteiro inesperado.

O filme, como disse Darren Lynn Bousman à imprensa na metade de sua realização, é mais psicológico e sangrento da saga e ainda que o roteiro é bastante paranóico e deixa bastantes buracos em branco que não sei se foi feito para o quinto filme ou porque esqueceram mesmo ou porque não tem sentido.

Tem cenas fora de tom e se você for sensivel te afetara, mas que nojentas, são incomodas de assistir, filme recomendado a fans, sádicos e viciados em gore.

Não decepciona e volta a ter um final surpresa, mas se prestar muita atenção consegue descobrir antes do desfecho.

SPOILERS

-Gostei que, quem fez as armadilhas em Saw 3, não foi Amanda e sim o detetive Hoffman,
mas se supõe que em Saw 3 essas provas eram as de Amanda, já que Jigsaw colocava em prova sua vontade de viver, mas em todo caso porque castigava Amanda, se o único erro dela foi matar a doutora? No flashback do terceiro filme mostra como Amanda brigava com Eric e logo se cortava e ela dizia, 'é verdade, sou uma assassina', então porque Eric sigue vivo no quarto filme e se superou a prova de Saw 2 porque fizeram outra prova com ele nesse?

-Tambem não existe explicação sobre Hoffman ser o ajudante de Jigsaw.

-Segundo o comic "Saw - Rebirth", Jill deixa Jigsaw, oque acaba provocando o câncer nele (algo que não tem muito sentido), somente aqui mostra que foi por causa da perda do filho que ele enlouquece e mata. Deveriam ter aprofundado nesse ponto ja que o mais importate para explicar o que induz ele a jogar com a vida dos outros e que faz pensar que isso é o correto.

-Sabemos agora que a autopsia é o final e não o começo, mas o que diz no final é diferente do começo, no final diz, 'sigo entre voces'.

-A fita que Rigg pega no final, de onde saiu? porque se reproduz sozinha? e diz claramente: 'voce não salvava, apenas dava a oportunidade de sobreviver, não percebeu?', mas ele salva a garoto da armadilha do cabelo e logo mata ela.

FIM DOS SPOILERS

Mas Saw é um filme para um publico inteligente, porque pede algo mais do espectador que a maior parte dos filmes, tanto no ponto analitico ou como desobrir a chave dos enigmas. Nunca fica nada muito explícito, ao contrário, pede que descubra os detalhes que esta nela.

Para entender Saw 4, tem que prestar atenção nos detalhes, agora tem sentido a publicidade "SEE WHAT I SEE", porque pedem pra ver muito mais alem das imagens, pense como o assassino.

Me surpreendeu pelo nível, como sou fanático do gore amo o terceiro, mas esse é melhor que o segundo e o terceiro e pior que o primeiro.

Que venha o V.

Nota 8


quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Ratatouille



Todos nos conhecemos alguem especial que na hora de contar piadas ou historias em geral, nos fazem sentir pequenos, quando tentamos reporoduzir seu exito de narrativa, damos conta que para isso falta uma capacidade nata que somente poucos possuem.

As vezes desperta em nos a inveja e começamos a odiar sem um motivo verdadeiro, mas quase sempre somos honesto e apreciamos, admiramos e aplaudimos.

Aqui esse é o caso, Pixar pegou a velha fórmula da Disney sobre historias em que a amizade , a lealdade e a superação é o centro da trama, mas explicando com uma grças, uma inteligencia e um bom gosto, como somente os agraciados pela natureza com esse dom é capaz.

Acabou o filme e fiquei indeciso e incapaz de opinar sobre ele, porque a excelente critica que é narrada no final, me deixou entre a fronteira da admiração e da inveja. Esse texto ou algo incrivelmente parecido é algo que um dia sonhei em escrever.

Esta encravado na historia dos personagens que são desenhados com tanta elegância, com tanta perfeição que é impossível não apreciar-los e sentir por eles uma afinidade extrema, com total razão.

A maravilhosa animação nos leva do sensível ao risível sem nenhum momento de trégua, emoldurada com uma trilha sonora prodigiosamente cálida e o sentimento que despertam os belos, cômicos e profundos momentos que estão por todo filme.

Recomendável tanto para crianças (pela excelente moral da história e por suas gags brilhantes) como para aqueles adultos que ainda guardam na memória os bons momentos, os bons ensinamentos que na infância a Disney transmitiu a todos, com tantos títulos a serem lembrados.

Pessoalmente, fiquei impactado e com tanta força como um crítico que provando algo tão novo mas ao mesmo tempo tão tradicional, houvesse sido surpreendido pelo despertar de velhas recordações, que ja tinha esquecido mas que de uma maneira faz parte da pessoa na qual se converteu.



nota 10

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

I Now Pronounce You Chuck and Larry - Eu os Declaro Marido e Larry




Confesso que fiquei com um pé atras, o que me fez decicidr ver o filme foi Alexander Payne.

Supera todas as cotas de mal gosto e vulgaridade, extremamente grosseira, mas ao mesmo tempo encantadora, não engana ninguem, faz rir, é original, entretem... que é o que se espera do filme.

Uma comedia com a receita de sempre, dois atores comediantes do momentos e velhas estrelas do genero fazendo papel secundario, somado com a belissima Biel. O filme tem boas intençoes com o tema delicado e exalta a liberdade, amizade e bons valores.

Pra passar o tempo.



Nota 6

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

28 Weeks Later - Exterminio 2

Infinitamente superior a primeira, muito mais caótica e asfixiante. Não da tempo pra recuperar o folego, graças as cenas de suspense que combina muito bem a musica, a violência, o silêncio, os barulhos repentinos e a escuridão para criar jma atmosfera apocaliptica e de desolação.O roteiro perfeito para um filme de zumbi, continua com a inteligencia da primeira parte criticando certas instituições que em uma situação real não atuariam de forma diferente ( os militares americanos). Tem cenas inesqueciveis, como a do helicoptero contra os infetados e tambem o final que causa um impacto visual impressionante.Os personagem estao bem retratados e interpretados adquirindo cada um seu proprio espaço na historia, não existem coadjuvantes e quando parece que teremos o esteriotipo de sempre , o roteiro nos surprende dando um giro de 360 graus ao personagem.É um exercicio perfeito do horror.Se Boyle optava por mostrar zumbis cheios de raiva sendo a escoria da sociedade, Fresnadillo nos mostra algo mais intimo, um drama familiar, dois filhos enfrentando um pai cheio de culpa e logo cheio de odio, uma mãe especial e a sobrevivencia de todos. Não existem herois, somente pessoas tentando sobreviver. Tambem não existem vilões, somente os infetados, um exercito tentando conseguir algo que não pode e o caos ao redor. A musica e a tensão estão excelente como no primeiro filme, mas ja que aqui temos a criança temos uma maior simpatia , as cenas do metro é espetacular.Um grande filme sobre o ser humano nas piores circunstancia, uma visão pessimista com um excelente final que podera ser utilizado pra gancho de uma continuação, mas acho que não é essa a intenção e sim mostrar que a situação nunca se acabara... que não existe solução possivel para o ser humano, ele mesmo se encarrega de autodestruir-se.


Pontos Fortes
- Ação ( não deixa o espectador respirar, diferente da primeira) - Fotografia (parecia impossivel renovar e dar uma nova visão de Londres deserta, provavelmente por isso Boyle quis um diretor estrangeiro) - Camera (movimentos exageradamente rapidos que podem causar um certo desconforto para algumas pessoas, mas não imagino essas cenas de ação quase epiléticas sendo rodadas num tripé) - OST ( o filme tem a principal musica do primeiro (In a heartbeat) mas não abusa da musica durante o filme, na verdade usa mais o silencio) -Roteiro ( muito inteligente, que comentarei nos spoilers)

SPOILERS não leia que estragara o seu filme
O roteiro é como comentei anteriormente é bem inteligente ( ja que em todos os filmes de horror, abusam do comportamento esupido e heroico); No começo do filme, Don, o pai da familia, tem que escolher entre salvar sua mulher (que insiste em coltar atras para pegar uma criança que esta escondida num armario, dando tempo pra entrar um dos infectados) ou a sua propria vida, Don fecha a porta abandonando a mulher a propria sorte e fuge. COMPLETAMENTE LOGICO E HUMANO, assim como a tentativa de justificar-se aos filhos.O fato que um personagem valente e heroico ( o militar Doyle) morra pela propria mãos dos companheiros.A cena dos militares atirando em todas pessoas na rua e o fato que a unica cura possivel esta entre eles.A maravilhos e inesquecivel cena do helicoptero destroçando os zumbis.O 'eu te amo' da mulher de Don ( provavelmente para que Don se aproximasse e la beijasse, sabendo que assim o infectaria, A VINGANÇA É UM PRATO QUE SE COME FRIO.A cena do metro de Londres, no escuro somente com a mira noturna do rifle como orientação. PERFEITA.


Resumo da Opera
O melhor filme de zumbis jamais feito.

Nota 9

Simpsons - o filme



Há anos disfruto das aventuras da familia Simpson e, em especial, as loucuras de Homer que, para mim, é o indiscutivel numero um da série.
Antes de tudo gostaria de lembrar que o filme, comparando com a série, conta uma uma animação mais detalhada e melor trabalhada. E, ainda que Matt Groening afirmou que sua intenção era que o publico esquecesse que estavam vendo um desenho animado, certo que, os Simpsons, continuaram sendo os Simpsons.

Dizem que os Simpsons é a tipica familia fracassada americana, digo que são desenhos animados que fazem rir seus espectadores e seus fans na 'america' são na maior parte o que retrata o desenho, morei na Florida, em Boca Raton, ali tudo é lindo, como em poucas cidades de la, mas na maior parte é aquilo sim.

Mas são esses personagens amarelos que nos levam a decadas fazendo gerações e gerações se divertirem, que nos fazem gargalhar e inclusive nos fazem emocionar. São esses personagens descarados, que destilam ironias em ocasioes e nos envolvem em pura inocência em outros, esses que tem um pedaço de cada um de nós e com ele construiram Springfield, oferecendo a alma, episodio apos episodio, ano apos ano e assim depois de muito tempo chegamos a formar parte desse lugar onde moram e como eles crescemos ali, vimos mudar, desenvolver, sofrer com os conflitos e nos divertir e nos deixam em um mundo completamente magico e que sentimos saudades.


Possivelmente se observamos e tentamos encontrar momentos e dialogos que inundaram a televisão, encontrara, ainda que corre o risco de topar com um filme que busca um equilibrio diferente e conformar-se com um outro espetaculo, que ainda com notavel garra necessaria, tambem optou por buscar um caminho pra Hollywood de sempre, não sou pra conquistar seu ja fans mas conquistar um outro bocado, da a cara a tapa em todos momentos e consegue conquistar o novo, glorificando esse apreço que fomos adquirindo ao passaar dos tempos e consegjuindo que os novos espectadores fiquem felizes nesse que poderia ser o episodio final desta maravilhosa familia, deste maravilhoso povo, desta maravilhosa cidade e que com um sorriso, achamos que somos um deles.

NOTA 10

TNNT - Tartarugas Ninjas


"Quatro tartarugas. Quatro irmãos. Genéticamente modificados reaparecem ns esgotos de NY. Com nomes de mestres do renascimento e treinados como ninjas, enfrentaram muitos inimigos antes de derrotar o "Destruidor". Mas agora um demônio maior destruiu essa irmandade. E esse demônio nasceu a 3000anos."
Assim começa esse novo filme baseado num classico dos 80' , "as tartarugas ninjas', icones não só nas HQs mas tambem na televisão, acompanhando durante anos a varias gerações, numa das quais, eu me encontro. Assim, assumo que esse filme do quarteto como uma deliciosa homenagem que Kevin Monroe tentou fazer a franquia, que morreu comercialmente faz um tempo, ja que nasceram novas séries com estilo manga, comics, jogos eletrônicos e todo tipo de merchandising.TMNT 2007 é um exemplo perfeito de como pegar um elemento desgastado e transforma-lo em um espetaculo grandioso. Uma historia simples escrita pelos criadores do comic, nos serve como fio condutor de um carrosel de nostalgia que toma conta da tela e do espectador. Com uma técnica 3D fantastica, relamente primorosamente bem cuidada ( preste atenção nos seres humanos, parecem "Os INcriveis" da Pixar, só que não tão bem feito). Os primeiros minutos nos prendem, mas depois o ritmo cai, Monroe se acomoda, se limita a filmar algo que ja tinhamos visto e assim perde o ritmo. Mas mesmo assim segue recomendavel para os fans do comic e os que queiram redescubrir um mito da sua infancia, agora sim um filme digno e sem as limitações que o live-action impõe.O filme deixa respirar esse ar nostalgico, com alguns momentos altamente sublime, Os primeiros quinze minutos e os ultimos dez são fantasticos, em certo momento do filme destaca sobre o resto. Sem duvida, um revival genial de uma franquia mitica . Claro que como filme de animação falta alguma coisa de força, já que não é uma obra-prima. Mas nem faz falta.
"Vivemos juntos, treinamos juntos, brigamos juntos. Defendemos o bem juntos, somos ninjas. Estamos juntos, nos protegemos e vencemos a noite. Nenhum tipo de monstro pode mudar isso , isso que importa. É isso que sempre seremos: irmãos."
nota 6

Live free or die hard - Duro de matar 4.0


Quanto mais exagero melhor. Essa é a formula geral que Hollywood segue na hora de rodar sequencias de seus exitosos filmes. "Die Hard" segue o mesmo caminho e pensamos, se haver um quinto filme tera que, a terra ser invadida por marcianos ou Lord Voldemort aparecer nos EUA, antes de morrer no setimo filme.Mas fazer uma continuação 10 anos depois da ultima sequencia era um risco e sem duvida estava convecido que estaria no nivel do primeiro filme. O 4 é puro espetaculo, duas horas de ação frenética que passam em um suspiro onde tem tensão, tem McClane e um vilão a altura e sequencias bestiais de ação.Wiseman, diretor que não me atrai simpatia, conseguiu um truque na manga para calar minha boca em algumas bobagens do filme.McClane esta em plena forma e é curioso que o vilão usa a tecnologia enquanto McClane segue com seu metodos rudimentares de sempre (pegar na porrada mesmo).Nos dois ultimos anos tivemos, Spiderman, Superman e Batman, mas no tio faltava seu D'artagnan, McClane é durão, super policia que faz surf encima de um f35 enquanto caem pedaços de um viaduto da cidade, as lojas de coletes anti-balas irão falir, porque para ele basta sua roupa. Se voce gosta de filmes de ação vai amar essa sequencia. Se quer algo mais busque no cinema algo que te convenha.Yipi Kie Yee Mother........


nota 7

Blades of Glory - Escorregando para a gloria


"Blades of Glory" é uma surpresa das mais refrescantes nas lamentaveis estreia que acostuma ter por essas temporadas. Will Ferrel se junta ao sempre otimo Jon Heder para repetir o esquema de "Zoolander" e "Mudgeball" com otimo resultados. O plot - um par de patinadores artisticos rivais que por azar do destino acaba aliando-se para competir na categoria de duplas como a primeira dupla de homens da historia- da lugar a momentos comigos, um atras do outro com um roteiro divertido e extremamente kitsch e uma fraca trama de amor.Pra quem aprecia esse tipo de humor, estilo SNL é garantia de otimas risadas e sorrisos durante todo o filme. Ri como a muito tempo, não fazia, normamelmente não gosto das atuações de Ferrel, mas aqui a frescura, arrogancia e diversão esta em todo gesto. As coreografias são otimas.Mensagens de sonhos para realizar, otimas interpretações, boas musicas e vestuarios e tudo pronto para rir durante uma hora e meia, não duvide, é a melhor comédia do ano.
O melhor: o final apoteotico e a canção que o acompanha.
nota 8

Eyes Wide Shut - De Olhos Bem Fechados


Desigual, avança a tropeços.
Em momentos se mostra sujestivo e misterioso, em outros vulgar e estridente. Tem uma enorme carga sexual, porem confusa. Como em toda obra de Kubrick, tem algo de intelectual e distante.
Sim, a primeira cena em que Kidman se desnuda é puro erotismo e mostra uma languides e feminalidade latente durante todo o filme, deixando pasmos ate quem prefere os homens. Mas ao mesmo tempo o sexo fica em segundo plano, assim como as relações matrimoniais, o filme se concentra no poder e por isso Kubrick fascina, o poder humano que foi obvio em outros filmes seus.
A diferença de "Eyes Wide Shut" de suas obras anteriores é que ele utiliza um casal pra levar ao centro de tudo: a orgia. São os minutos principais do filme, Cruise é uma pessoa de exito social e profissional e ainda assim nao se permite que ele entre ao circulo tão restringido. Porque?
Que queria dizer Kubrick?Não creio que seja tão dificil. Quem tinha as mascaras? O banqueiro, o principe, o ministro, o duque, o bispo, o general, o outro ministro, o milionario, o outro banqueiro, o juiz, o chefe de policia... etc. As pessoas que mandam e ordenam a vida de cada um de nos na maioria das vezes sem que percebamos, E apesar de ser um medico de exito, Cruise não é convidado ao cirrculo.
Uma prostituta é assassinada. E NÃO ACONTECE NADA! Não tem importancia. São intocaveis. Estão por cima das leis que eles mesmo decretam, A mensagem é clara: Onde acha que vive?, em uma democracia?, que pode decidir a ser livre?, JAMAIS!!, porque a gente que assassinou essa prostituta é que decide e dirige sua vida insignificante. Simples e brilhante. Filme sobre sexo? SIM, sobre o sexo dos anjos. Muitas pessoas não tem ideia do fundo politico desse filme. Vivemos o que eles querem que vivamos. Relaçoes sexual ou de casal, não passa de uma desculpa.
Falar da fidelidade do matrimonio?Por favor... chega de filminhos psicologicos bartatos. Aqui se fala de sair impune de um assassinato e de que muitos jamais podera entrar ali, porque não passa de um fantoche como eu, e seguramente Kubrick riu muito dessas afirmações porque com verteza ele sabia que esse seria seu ultimo filme.Mas mesmo assim o pior filme de sua carreira.
nota 2

Bug - Possuidos


O que aconteceu a esse filme por demorar tanto temp em festivais? Me pergunto, pq não lançavam comercialmenteem enhum pais? Seguramente os distribuidores nao entendia o espetaculo psicotico, esquizofrenico e louco de um jovem de 72 anos chamado William Friedkin dava forma.Friedkin, que por algum tempo levou as telas obras mediocres e agora nos da uma obra teatral muito parecia a 'Tideland" de Gillian. Só que a imaginação de Gilliam esta acima de Friedkin e Tracy Letts.
"Bug", não é um filme de terror e sim um filme sobre a loucura, ou não?. Um desses filmes que voce tentara explicar as seus amigos mas que nunca chegara ao que se apresenta na tela. Voce precisa ver "Bug", e vera nuvens, ondas, como os insetos do filme, de criticas negativa, de rostos surpreendidos de frente ao inesperado, o original e a loucura. Só por isso ja merece ser visto. Para os que davam Friedkin por acabado ele se reinventou.
Claro que muitos não vão apreciar porque não tera o espetaculo que queriam ver, mas "Bug" não é um trhiller tipico hollywoodiano, talvez o inicio seja um pouco aborrecido, ja que a ação acontece com calma, os personagens vão se apresentando ate que nos os conheçamos bem e o ambiente começa a ter uma tensão inquieta entre os diferentes protagonistas, uma angusta que desconcerta, um desasossego irritante que fazem eles se retorcerem e nos num espiral de duvidas e desconfiança. Depois de tudo isso começa o caminho a loucura, ao desvario, ao desespero dos personagens, que terminar nao sabendo como atuar, por estar metido numa realidade diferente a nossa e dão movimentos imprevisiveis que faz a tela vibrar, ainda mais com o talento de Ashley Judd e de Michael Shannon que são impressionantes.
Se tivesse uma balança entre defeitos e virtudes, seguramente "Bug" obteria mais virtude, desviado do interesse que marca uma proposta que em nenhum momento se permite o luxo de dar mais voltas que as necessarias e cujo final, vai pra uma linha ascedente que fecha os ultimos minutos mais louco e desequilibrado, para deixar o trabalho de Friedkin num filme para se lembrar por anos.
nota 9

Knocked Up - Ligeiramente Gravidos


Com voces a melhor comédia de 2007...


sim, pode soar ambicioso dizer isso, faltando 4 meses pro término desse, mas sem duvida, assim sera.Judd Apataw, conseguiu fazer 'o filme', bem dirigido e interpretado, com um dos melhores roteiros feitos nos ultimos tempos, que toca nos altos e baixos do giro de 360 graus que acontece na vida das pessoas em razão de uma noticia drástica como a gravidez.


A historia de Bem, um jovem que junto aos seus amigos tes estao fazendo um site XXX e da lindissima Alyson, a promessa do momento na televisão, de como se conhecem e chegam a transar na mesma noite, é uma autentica lição de boa vida.Ainda bem que Apatow, não cai no estilo "American Pie" e aproveita tudo que tem em suas mãos pra entregar-nos um filme bem feito, pensado em todos os detalhes, com diálogos afiadissimos e inteligente.


Não é uma comédia tipo "Ali G" ou "Zoolander"mas sim, com o mesmo humor ácido do ja cultuado "Pequena Miss Sunshine", o que da mais identidade a obra.Os personagens são fodas por causa das grandiosas interpretações de todos, absolutamente todo, o elenco. Começando por Seth Rogen, que em seu personagem inicialmente nos lembra o 'the dude' de "The Big Lebowsky" e seguida por Katherine Heigl, confirmando aqui que alem de ser lindissima é uma excelente atriz.Quisera Deus que existissem mais filmes assim, com bons personagens, bem interpretados, bom roteiro, com boas situações que no final da a sensação de realmente ter disfrutado dos 130 minutos, que sem olhar pro relogio, passara voando.


nota 8

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Planet Terror


Quando parecia que o cinema caminhava pra outras direções (não me canso de dizer isso), quando a frase 'nao de faz mais cinema como antigamente' estava mais clara que nunca, quando um filme mostra algo de original em cada 50 que estreia... o cine volta a demonstrar que estavamos equivocados.


Quando tudo parecia perdido, aparece uma faisca que ilumina o tunel, algo que nos faz ter esperança de continuar a ver os filmes. Mas não lembra nada a Fellini, Godard, Ford, mas quando começa o filme , nos damos conta que estamos vivendo uma experiência cinematografica diferente do resto do mundo. Isto é 'Planet Terror', beibér.


O roteiro é de uma simplidade igual uma chupeta? Sim

Mais da metade do que acontece durante o filme tem justificativa? Não

Os dialogos querem dizer algo? Tambem não.

Sereremos pessoas melhores depois que termina o filme? Não.

Tem violência gratuita? Sim, muita, 'gracias Rodriguez'.


Poderimos continuar formulando perguntas, nas quais Planet Terror, seria o pior filme da história. Muito criticos, possivelmente catalogara de insana, loucura, perda de tempo, por parte do diretor, mas isso é porque quiseram encontrar nela algo que não existe e com isso não vão se divertir.


Temos que admitir que é irônico, um projeto surgido como homenagem a um cine caduco seja a proposta mais inovadora e original do ano. O cine de Robert Rodriguez, ainda que a primeira vista pareça o contrario, é muito pessoal e sendo assim não tem meio termo, ame ou odeia. O arguemento de Planet Terror não é nada de outro mundo, é a historia de um grupo de pessoas que lutam contra um exercito de zumbis infectados por um virus. O que importa aqui não é o que conta a historia e sim como contar-la. Já que Rodriguez é um autentico mestre da narração, um cineasta que domina perfeitamente a linguagem e o tempo cinematografico. O filme é um frenesi delirante do principio ao fim, com alguns momentos surrealistas que provocarão multiplas gargalhadas e caras de nojo dos espectadores, entre todo o sangue, visceras, desmembramentos, disparos e explosões se esconde um sentido de humor deliciosamente macabro.


'Planet Terror', é o regresso da diversão puramente cinematografica. Temos vontade de assoviar, gritar e compartir a experiencia com amigos e cerveja.


O melhor: a falta de vergonha sem limites da proposta Grindhouse.


O pior: assistir os dois filmes separados.



nota 10