quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Half Nelson


O exito de um filme pode ser: bilheteria, critica, carinho do publico, ...etc. Pessoalmente acredito que um filme tem exito se ele cumpre seu objetivo.


Nesse caso diria que Half Nelson é um fracasso. Aqui estamos frente a uma mistura de A sociedade dos poetas mortos e Mentes perigosas. A historia é a mesma de sempre, professor tenta ajudar os alunos de uma escola da periferia, so que aqui o professor é um viciado em crack.


O inicio é interessante, o problema é que pouco a pouco o interesseante vai se deslizando ate a mediocridade. Diversas tramas entram e saem, sem muito sentido, rascunhos de personagens sem definição, supostos conflitos familiares não explicados e muita, mas muita paciência.


Claro que o filme planta uma certa critica à sociedade estadunidense e sua burguesia. Na sala de aula, temos uma fervorosa defesa dos direitos civis atraves de metodos de esquerda como o materialismo historico e a dialética. Apesar de ser tendenciosa , talvez esses são os melhores momentos de Half Nelson.


Juntando a isso, temos a impecavel atuação de Ryan Gosling, que com sutileza interpreta um personagem aborrecido com a vida e agoniado com a desesperança vital, contrariando a luta que faz com seus alunos.


Se não tiver nada pra fazer, da pra assistir, acompanhado com cafe, coca-cola, cocaina, anfetaminas ou qualquer coisa que não te deixe dormir. Talvez seria mais oportuno algo mais concreto e com mais definição, tanto no estilo , quanto no argumento, ja que a sensação é qa que Ryan Fleck se ampara na estética indie pra justificar certas pobrezas do filme.


O melhor: Ryan Gosling

O pior: não consegue emocionar, somente aborrecer.



Nota 3


terça-feira, 25 de setembro de 2007

Shortbus


John Cameron Mitchell conseguiu mais uma vez, primeiro com sua exitosa e transcendental obra prima "Hedwig and the angry inch", para logo desenvolver uma obra muito mais madura, na qual poucos diretores atraveria a por as mãos.


Não é segredo pra ninguem que é um filme graficamente sexual, como poucos, conta a historia de um grupo de pessoas que logo apos o atentado de 11 de setembro se uniram pra compartilhar de um lugar pouco comum, o clube Shortbus, no qual o sexo tem o papel mais importante.


Com uma cena de abertura que apresenta como sera grafico, sexual e livre de preconceitos; mas pouco a pouco, vamos nos dando conta dos temores, prazeres e problemas de cada um dos personagens.


Sofia, uma terapeuta sexual interpretada magnificamente por Sook Yin Lee, que ironicamente não alcança o orgasmo. Um casal de gays, Jamie e James que querem uma relação aberta e Severin, uma dominatrix impossibilitada de ter uma relação sentimental que por isso anda pelo mundo com seus sonhos frustrados de artista buscando um rumo.


Todos se encontram no Shortbus, o clube noturno que esta repleto de todo tipo de sexo gay, hetero, fetiche e voyerismo. Ali a hostess do clube, Justin Bond, interpretando a si mesmo, introduz uma Sofia, fechada, introvertida a um mundo que como ele mesmo diz é como os anos 60, mas sem a mesma esperança; onde as possibilidades e prazeres são muitos, onde podera encontrar a pessoa aberta e apaixonada que esta presa dentro dela e consequentemente o orgasmo. Esse grupo se reune e se conhece, um a um, compartilhando experiencias e problemas num lugar onde o preconceito não existe e pode fazer o que tem vontade. O lugar, cheio de estranhos, refletira seus desejos em outras pessoas e conhecerão pessoas singulares que apresentarão mas que o proprio mundo.


As atuações estão perfeitas, principalmente a dominatrix enigmatica e desesperada que nos apresenta uma sociedade minoritaria que se reune nesse lugar pra se isolar dos padrões imspostos pela sociedade e claro para ter sexo.


Musica perfeita e nos momentos certos de artistas como Yo la tengo e The Ark, nos comove e nos leva agarrado a mão como se estivessemos presenciando um musical, com um final visceral e esperançoso, que representa a união dessa sociedade e nos convida a pensar.

Nos conseguiremos no final?

Eles conseguirão no final?

Teremos paz?


É mais que uma experiencia do cinema indie que mostra como uma sensivel, penetrante e competente direção cultiva o bom cine.


É um filme sobre o amor, a sexualiadade e o proprio ser humano.


nota 9

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Tropa de Elite


Cidade de Deus o caralho, meu nome é Tropa de Elite...

O BOPE é o tema central do filme, passeando pela vida de tres policiais, um deles ja dentro do BOPE, sem maquiagem, retratando a triste verdade carioca, o excelente diretor Jose Padilha nos entrega um dos melhores filmes nacionais, Onibus 174 foi seu primeiro e tambem excelente filme, que agora com Tropa de Elite so vem se firmar no seleto e pouquissimo frequentado grupo de grandes diretores brasileiros.

Braulio Mantovani, exerce cada dia mais sua genialidade no roteiro nos entregando mais um fascinante, cruel e verdadeiro espetaculo.

Polêmico, pelo tema e principalmente pelo vazamento do filme na net, mas que seguramente não afetara seu rendimento no cinema, ja que a versão vazada é uma workprint, eu como muitos outros, assistiremos novamente no cine pra prestigiar os belissimos Caio Junqueira, Fernanda Freitas, Fernanda Machado e a grande revelação André Ramiro, não esquecendo do sempre barbaro Wagner Moura (pelo menos quando não faz novela, uma duvida que assola minha mente, porque diabos a Globo coloca ele como galã?).

O filme não denigre a imagem da policia, conforme dizem, aquilo é a policia e todos sabemos disso, mas o melhor de tudo esta na lavada que da na classe media e alta, que sim, fazem pose e aqui não tem como se esquivar.

Cameras frenéticas, deliciosa trilha sonora e fotografia dark ( a versão final deve ser melhorada nos quesitos de sons e tratamento de imagem, algumas coisas mudarão na narração de Ramos e tera 5 min mais.

Esperando desesperadamente a estreia no cine.

nota 8

Eastern Promises


Eastern Promises, conta a historia de Anna Ivanova, que tem que ajudar uma garota gravida chamada Tatiana que chega ao hospital em estado critico. O bebe sobrevive, mas ela nao e atraves do seu diário, Anna começa uma investigação que a leca ao seio da uma familia mafiosa russa, onde conhece Kirill, o filho do pai e Nicolai, o misterioso chefe da familia... ou talvez algo mais.

Os atores foram escolhidos a dedo. Naomi Watts é a protagonista, que , as vezes parece que continua vendo o video de "O chamado", mas tem a força necessaria para protagonizar uma historia bem mais dura.

Vincent Cassel, tranborda no papel, sobretudo nas cenas que esta bebado e na brilhante cena final.

Viggo Mortensen... em uma palavra, INCRIVEL. Desde o primeiro momento que ele aparece com sua gabardina e o oculos de sol, ele transmite misterio e vai crescendo e tendo força ate a cena do climax.

O filme é muito mais violento que o anterior de Cronemberg, "Marcas da violencia", princiaplemnte em algumas cenas com crueldade extrema e muito sangue.

É lento, algo que sempre esta latente nos filmes de Cronemberg, mas ]aqui nãp sente muito, talvez devida a sua curta duração.

Os degolamentos e Vigo Mortensen nu´, são inesqueciveis.


nota 9


Transylvania


O ultimo capricho do esteriotipado e etnico diretor Tony Gatlif.

Visualmente é linda, mas cinematograficamente uma bosta. Alguem precisa dizer ao diretor que faz falta contar uma historia para que um filme assim seja chamado.
A musica balcânica é perfeita, mas um videoclip de mais de duas horas, cansa...

sem duvida o melhor do filme é o parto no porta mala com Asia Argento gritando.


nota 5

domingo, 23 de setembro de 2007

Mr Brooks


Interessantissima visão desde o ponto de vista do homicida;
Sempre os filmes de serial killers nos apresenta a perspectiva do investigador, tratando de confundir o espectador com diferentes suspeitos e possibilidades nas que podem descobrir o real assassino. Mas aqui a surpresa é ver o alter ego do assassino... suas motivações, suas reações, sua ambiguidade..., sua luta interior.
Super divertida, Demi Moore (cada vez mais linda) diferente de tudo que ja fez e Kevin Costner... que parece que deixou de fazer filmes bobos e agopra esta se dedicando co bom cine. Sua vida é fazer um filme bom e outro ruim, sempre nesse giro constante.
A trama esta otima, com reviravoltas em todos momentos, uma trilha sonora que chamaa a atenção e um elenco de boa qualidade.
Aqui ninguem esta melhor que o outrol, tanto Moore, Costner ou Hurt estão totalmente a altura.
O diretor depois do bobo "Kuffs", faz o seu segundo filme, um bom filme. Conseguindo uma boa ambientação e um bom jogo de luzes e sombras,
O melhor do filme?
Os personagens, dotado de muita personalidade.O argumento.A trlha sonora.
O pior?
Para alguns não sera muito original, memso que é dificil onde o assassino seja um viciado.E que venha o que resta da trilogia.

nota 7

Severance


Um novo filme de terrir chega desde a Inglaterra. Tirando sarro de filmes como Sexta Feira 13 e similares, nos entrega algumas pessoas acossadas por serial killers em um lugar perdido no cu do mundo. Sem giros no argumento (o qual esta na moda) devemos agradecer, nem nos ameaça com segunda parte, no qual tudo é um detalhe. Os personagens são estereotipados como é habitual nesse tipo de filmes: no qual o valentao sempre é o mais covarde, a garota linda , o drogado descontrolado sem o sentido do ridiculo, o chefe da turma, o atrapalhado, a feminista que parece ter odio de todos os homens da terra, o timido cara bacana que nesse caso tambem é negro (sempre tem que ter um negro)...
As interpretações são corretas, os efeitos estao bons e o argumento é linear e de uma simplicidade extrema, com inumeras gags, algumas das quais são extremamente divertidas, alem de estar no lugar certo e no momento certo.
Mas não é um filme que vai fazer historia, mas no minimo é um bom entretenimento, é brilhante ainda mais com seu orçamento baixo evidente e deixa a sensação que os britanicos estao dando um tapa na cara dos americanos , que são incapazes de fazer uma parodia sem recorrer ao humor chulo do caca/cu/peido/mijo.Se voce não for fã dos toscos filmes do Leslie Nielsen voce vai se divertir.
nota 6

Hairspray


Este delicioso e louco musical é a luz que marca o final desse longo e escuro tunel que esta sendo o ano de 2007, pra sermos sincero não esta sendo um ano muito lucido em qualidade cinematografica.
Hairspray não joga por terra nenhuma das expectativa criada pelos trailer promocionais. Um musical é um genero dificil, ja que esta preso pelo talento de seus interpretes e nao pelos efeitos especiais e isso Hairspray cumpre 100% e sem exagerar nas coreografias, ja que o filme destila uma simplicidade que deixa descoberto o talento de todos e de cada um ator do filme.
Se tem algo a destacar nesse novo musical, é o retorno de Michelle Pfeiffer e junto a ela, John Travolta e Cristopher Walken, numa notavel atuação de marido e 'mulher'. Mas o principal é o argumento e principalmente as sequencias onde o segregamento racial se manifesta. Realmente encantadora e otimista, não so por mostrar um esquecido Travolta em um magnifico papel que no passado foi da otima e ultrajante Divine, mas sim por ser uma produção deliciosa, com grandes numeros musicais sem exagerar nas luzes e sons que nos deixam tonto mas que nos diverte.
O filme cumpre o que reza, entreter e alegrar. Entretem porque dura somente o necessario e nos alegra porque Tracy Tumbland é levada a tela milhares de vezes. Uma garota que luta pelo sonho, uma garota real. A direção de Adam Shankamn é digna de aplausos. O cuidado estético é nota 10, assim como as coreografias, a ultima canção é brilhante, os dialogos estao bons e tem a 'moral': lute por seus sonhos

"Não se pode parar o ritmo"

nota8

Death Proof


Tarantino busca , absorve, copia, imita, mistura, recicla, sacode, engole e finalmente nos da a materia prima que mantem intacto seu estilo. Algum cineasta teve exito em copiar o estilo tarantinesco? Copiar o copiado com talento?Agora com Grindhouse tem o espaço adequado, uma clara homenagem aos filmes sessentistas e setentistas que se projetavam nos cines especializados em 'exploitation' e 'double feature', onde um filme mal feito, normalmente com os rolos danificados, era projetada com um futuro incerto.
Tarantino, imita, destroi e reconstroi sem renunciar o proprio estilo."Death Proof", é uma revisão contaminada dos slashers fantando o respeito e destruindo-os: psicopata sem mascara que utiliza outro meio pra assassinar brutalmente a jovens moçoilas, que imita diretamente a Russ Meyer em "Faster, Pussycat! Kill! Kill!" e referencias proprias (Pulp Fiction), reconstruindo o genero em duas partes. Tarantino é esperto e deseja que conheçamos os personagems pra adotar uma entidade dramatica. Que importe a nos o que eles façam, o que sentem e o que acontece; pra isso usara sua arma principal e mais afiada: os dialogos. Com uma sequencia exemplar de uma conversação num restaurante e utilizando alguns truques de Willian Castle, os 'missing reels', que proporciona vazios com elipses atemporais e e suas imagens tremidas em momentos chaves do filme, Tarantino nos mostra novamente que é um cinefilo de videoclubes e sua incrivel capacidade de fazer uma requentado de arte que poucos podem alcançar.

Porque disso se trata, render homenagem a generos tao unicos e tao menosprezados.Se nota que ele esta se divertindo, disfrutando com uma criança pequena quando ganha um pirulito e tenta passar essa sensação ao telespectador. Como é habitual no cine de Tarantino, ele nos oferece personagens magnificos, polidos ate o minino detalhe. Stuntman Mike (interpretado por um Kurt Russel perfeito) é maravilhoso, apesar de ser um psicopata perverso, é um personagem que vamos recordar por muito tempo. Os atores, todos e cada um deles, estão excelentes. Russel realiza possivelmente a melhor performance da carreira. Rosario Dawson, Vanesa Ferlito, Zoe Bell, Sydney Tamiia Poitier realizam um trabalho fantastico.
Tecnicamente é bem criativa. Tarantino realiza um grande trabalho atras das cameras ( nas cenas espetaculares de perseguição e dos choques, sem esquecer a magistral sequencia do cafe), uma otima montagem de Sally Menke e uma boa fotografia, especialmente na primeira parte do filme, destacando a excelente escolha da trilha sonora e um delicioso roteiro. "Death Proof" consegue ser entretenimente de primeira 'catiguria', sem esquecer a homenagem ao cinema que fez Tarantino amar o cinema.
nota 10

1408


Otimo filme, para os fans do genero de horror, para os fans de Cusack, que segura o filme todo trancando num quarto 'mal assombrado' de um hotel.King se reescreve. 1408 é um dos melhores filme de terror vindo dos EUA nos ultimos tempos, ainda mais que não seja comum que as historias de King sejam adaptadas tão bem para o cine, que é o que ocorre nesse filme. O diretor consegue criar e desenvolver no filme um clima de suspense que vai desenvolvendo os espectador sem recorrer ao susto tipico conseguido com a surpresa e a musica estrondosa, que sim, existem, mas não são muitos e os que tem exatamente 3 é pra recorrer a fraldas geriatricas, um se sente como se fosse beijado na nuca, não é sustos faceis, mas arrepios, calafrios do mais profundos.
O melhor é que esse filme nos convence que existe vida no cine de terror. Só tem que dar o tom, adequado, fugindo de sensacionalismo e truculencias sem sentido. Não que a historia seja um trqatado de originalidade, mas pelo menos tem rigor e sobretudo vontade de deixar o espectador incomodado sem sustos baratos. O filme se trata de um estado permanente de angustia, de mal estar continuo e de uma inquietante claustrofobia, lembrando muito a "O Iluminado". É evidente que tem seus defeitos como por exemplo a utilização desnecessaria de nomes hollywoodianos nos papeis secundarios, isso faz que esperemos mais de Samuel L. Jacson, não por sua preguiçosa atuação mas sim pelo escasso papel.
Talvez o broxante seja seu precipitado e bobo final, mas provem de um conto de King e depois de tudo, de tantas bobagens saindo no cine de horror, temos que dar um desconto e simplesmente disfrutar desse decente filme, porque vai demorar aparecer outro com qualidade similar.
nota 7

Fido

Assisti a esse filme sem saber muita coisa sobre ele..., bom, sabia que se tratava de um filme de zumbis e a sua intenção era divertir... nossa, cumpriu o prometido! Os primeiros dez minutos, o senhor Andrew Currie nos entrega um prologo deliciososo sem desperdiçar nada, onde uma peculiar apresentação cheia de humor nos da uma historia no minimo curiosa. Nela o canadense se move como peixe dentro d'agua, oferecendo personagens dos mais singulares( como o vizinho dos protagonistas, Sr. Theopolis e sua amiguinha zumbi, Sra Henderson e suas loucuras e a grande alma do filme, o simpatico Fido), com situações delirantes e um afiadissimo e excelente humor negro, que cai muito bem no seu trabalho, sendo esse completado por uma cenografia bastante curiosa onde o realizador desenrola a trama sem aputos, porque aproceita muito bem cada espaço que possui.

Este filme de humor conta com um elenco muito bom, no qual se destaca Dylan Baker, dando vida a um pai de familia desconfiado e Carrie Anne-Moss, que nos presentea cocom uma grande personagem cheia de simpatia, Fido fica como uma experiencia grata ao espectador mais exigente em meio a pobre cinema atual no qual nos encontramos. Mas depois de tudo o mencionado, cabe dizer que nada seria absolutamente igual sem a alma do filme, Fido, interpretado com um grande Billy Connolly, esse zumbi de sorriso bobo e expressão serena, que oferece grandes momentos a seu companheiro, Timmy, e tambem nos fazem ter deliciosas gargalhadas inesperadas, seja por suas reações diferentes ou pelo modo que enfrenta alguma das diversas situações nas quais este simpatico zumbi introduzira os seus donos.

Tambem nao posso esquecer a grande ironia que envolve o filme em seus primeitos instantes, apresentando a população onde reside os protagonistas como um lugar onde o zumbi mas louco possui mais sentimentos que os individuos que perambulam pela peculiar vizinhança, dando um contraponto de acidez nos estereotipados modelos de conduta que esta enraizado em nossa cada vez mais arruinada sociedade.

"Shawn of the Dead" abriu caminho para comedias carregadas de carne fresca,com um humor totalmente ingles. Fido, continua com a mesma linha, mudando a tipo de humor, neste caso centrado mais na critica social e humor negro. Uma comedia que ninguem deve perder.
nota 8